e o que restou foi a marca da lágrima no jornal sobre o capacho, a pulseira sem o nó que só você sabe entrelaçar, a escova de dentes denunciando nosso par. rimas cafonas que só perdoamos os apaixonados por vociferar, suas havaianas ansiando pelo calçadão e pelo molde do seu calcanhar. a toalha ainda secando, seu cheiro na fronha que não coloquei pra lavar.
acordo antes de precisar, como uma fidelidade inconsciente aos teus horários; o dia útil já começa se você não está. me espreguiço na cama e me recordo do seu espaço que agora posso ocupar. difícil essa vida de distância, viajando entre as extremidades do se adaptar.
cheia de ar, respiro fundo individualidade e a solidão se ocupa em ligar para o sac. o dia amanhece me dando conta da insônia que voltou, única que passa a noite no seu lugar.
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